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The Transfiguration - 2016


The Transfiguration é o trabalho de estreia do diretor Michael O’Shea (um cineasta americano nascido no Brooklyn – NY), que foi aclamado pela crítica no Festival de Cinema de Cannes. Martin (1978) é uma referência inescapável e O’Shea ressuscita muitos elementos do enredo e toques estilísticos do filme de George Romero. Enquanto a trama de Romero se concentra em uma juventude branca alienada em Pittsburgh, The Transfiguration narra a história de um pré-adolescente negro dos guetos nas margens de Nova York que mascara os problemas fantasiando ser um vampiro. O problema ocorre quando a fantasia toma conta da realidade tornando o garoto num assassino frio e cruel.


Há dicas sobre o que aconteceu no passado de Milo para fazê-lo agir dessa maneira, mas ele já é um assassino quando o vemos pela primeira vez – engajado no que parece ser uma cena de felação com um empresário em um banheiro público, mas é realmente um ato de assassinato e vampirismo. Sua atuação doentia só é minimizada ao encontrar Sophie, uma garota problemática que se mudou recentemente para o bairro. O’Shea tem cenas construídas de forma constante, confiando em desempenhos de chillingly naturais e conversas credíveis – mas o enredo é um tanto apertado, com atos aleatórios de violência das gangues (outro aceno para Martin) mostrando que Milo não é incomum em seus assassinatos, apenas atende às necessidades do mito que ele escolheu para envolver sua solidão.

Mais Moonlight do que Twilight, The Transfiguration é um filme de vampiro ambientado nos meados dos anos 2010. Um estudo bem observado de privação social/emocional, mas também um filme de terror emocionante e perturbador.


E, sim, é “realista”.


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