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I See You - 2019


Pesquisando em sites internacionais opiniões sobre o filme I See You, de Adam Randall, depois de tê-lo visto e considerado-o sensacional, encontrei uma curiosa que dizia algo como: “Se você conseguir parar de olhar para o rosto de Helen Hunt, você verá que o roteiro de Devon Graye é muito bom.” E, de certa forma, está correto: não que um filme precise ser avaliado pela aparência física de seu elenco, mas quem tem na lembrança a filmografia da atriz e admiração por diversos de seus trabalhos realmente pode ter a atenção desviada. A despeito desse detalhe, a verdade é que I See You é um daqueles filmes inteligentes, que respeitam a boa vontade do espectador, com uma trama que prende a atenção e traz reviravoltas impressionantes.


A premissa já é velha conhecida dos fãs de thrillers. Um garoto de dez anos, Justin Whitter (Riley Caya), desaparece durante um passeio de bicicleta por um parque. O sumiço aciona as investigações do detetive Greg (Jon Tenney), que não vive um bom momento com a esposa adúltera Jackie (Helen Hunt), abalando também o filho Connor (Judah Lewis). Parece que o crime pode ser de autoria de um copycat, recriando as ações de um serial killer que desaparecia com adolescentes e deixava no local canivetes verdes. Ao mesmo tempo em que o mistério agita a pequena cidade, coisas estranhas começam a acontecer na residência da família, como a televisão que funciona sozinha e objetos que desaparecem, como se uma força sobrenatural estivesse com alguma intenção no local.

O parágrafo anterior é o máximo que se pode dizer sobre o longa I See You sem revelar detalhes que possam estragar a surpresa do infernauta. Há muito mais numa trama imprevisível, mas que se encaixa perfeitamente à proposta, impedindo qualquer perspectiva de antecipação dos acontecimentos. Se a base envolve esse clichê do desaparecimento do garoto, tudo o que irá se desenrolar a partir de então constrói um quebra-cabeça narrativo perfeito. Isso se deve também às boas atuações do elenco, principalmente Helen Hunt, que faz de sua Jackie uma mulher que tenta reconstruir a vida conjugal depois de um grande erro cometido

Com a boa direção de Adam Randall, cuja câmera passeia pelos importantes cômodos do casarão, e ainda as possibilidades sobrenaturais apresentadas ao estilo lugar assombrado, À Espreita do Mal é um achado dentro do gênero e merece que você dê uma chance a ele. Você corre o risco de se surpreender ao se envolver com uma história original e divertida.

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