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The Mad Magician (A Máscara do Mágico, 1954)


Produção em 3-D com fotografia em preto e branco, trazendo Vincent Price, um dos maiores astros do Horror de todos os tempos. A direção é do alemão John Brahm, com carreira mais associada às séries de TV, e o roteiro é de Crane Wilbur, que também escreveu o anterior “Museu de Cera” (53), igualmente com Price.


A mágica é a ciência da ilusão, a arte de dirigir pensamentos”, é o que diz o criativo artista Don Gallico (Price), especialista em construir dispositivos e engenhocas na produção de ilusionismo para mágicos. Porém, quando ele decide ter seu próprio espetáculo de mágica, é impedido por questões contratuais, sendo obrigado a passar suas ideias e criações para o inescrupuloso empresário Ross Ormond (Donald Randolph) e o mágico rival Rinaldi (John Emery). Frustrado por perder o trabalho e a esposa interesseira, Claire (Eva Gabor), e uma vez sedento por vingança, Gallico utiliza sua invenção com máscaras que retratam com perfeição o rosto das pessoas (daí o título nacional), e planeja eliminar seus adversários. Os assassinatos misteriosos despertam a atenção da polícia, com as investigações sob o comando do Tenente Alan Bruce (Patrick O´Neal), namorado da bela assistente de palco Karen Lee (Mary Murphy). O detetive ainda recebe a colaboração de uma observadora escritora de livros de mistérios e assassinatos, Alice Prentiss (Lenita Lane), que se envolve com o caso ao se aproximar do mágico louco.


Filme curto com apenas 72 minutos, mais considerado um thriller policial com elementos de horror, onde Vincent Price, como sempre graças ao seu carisma único, rouba toda a atenção para si, como um mestre dos disfarces num plano maquiavélico de vingança. Algo já característico em muitas de suas interpretações como vilão em filmes como o já citado “Museu de Cera”, ou nas cultuadas preciosidades dos anos 70, os dois episódios com o Dr. Phibes e em “Teatro da Morte”, também conhecido como “As Sete Máscaras da Morte”.


Curiosamente, “A Máscara do Mágico” foi exibido em 3-D nos cinemas em seu lançamento na década de 50, e também é considerado como o primeiro filme exibido nesse formato na televisão americana em 1987, sendo necessária a utilização de um óculos especial para experimentar os efeitos tridimensionais.


(RR – 22/02/15)

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