Doom Asylum - 1987
Você gosta de filmes slasher com tramas bem desenvolvidas, produção impecável e atores conceituados? Infelizmente não é o que vai encontrar por aqui hoje, hehehe...
Doom Asylum é realmente estranho, mas um massivo e divertido Shlock 80, aparentemente feito por um grupo de amigos da escola sem qualquer dinheiro, mas com energia e entusiasmo de sobra, com uma sobrecarga de elementos cômicos e um verdadeiramente delicioso over-the-top de gore que compõem os efeitos. Escrito por Rick Marx e dirigido por Richard Friedman, a trama conta a história de Mitch Hansen (Michael Rogen), sobrevivente de um acidente automobilístico cuja noiva, Judy LaRue (Patty Mullen), infelizmente morreu no local. Mitch sente-se tão culpado pelo acidente que isso o deixou louco o suficiente para invadir o porão de um asilo em ruínas durante e fazer de lá o seu “muro das lamentações”.
Dez anos depois, um grupo de amigos, incluindo a filha de Judy, Kiki (também interpretada por Patty Mullen), fazem um piquenique perto do malfadado manicômio. E como tudo pode realmente ainda ficar pior uma banda punk de garotas está usando o asilo para ensaiar algumas músicas. No entanto, o desfigurado assassino ainda mora no asilo e planeja trucidar qualquer intruso que apareça por lá.
Doom Asylum é uma daquelas pérolas cafonas dos anos 80, mas ainda consegue ser muito divertido se você puder definir seus padrões baixos. O humor é tão coxo que o torna exótico. Em sua visão geral dos filmes de terror dos anos 1980, Scott Aaron Stine declarou-o semelhante a outros filmes de comédia de terror, não o achando nem engraçado nem assustador e disse que o filme era feito de "besteiras da quinta série e que as piadas são obsoletas e os efeitos especiais são, em sua maioria, horríveis".
Por outro lado, o diretor Richard Friedman assumiu ser um grande fã do ícone do horror pastelão dos Anos 30, Tod Slaughter. O filme, inclusive, até apresenta longos pedaços de filmagens de "Sweeney Todd" (1936), "Murder in the Red Barn" (1936) e "The Crimes of Stephen Hawke" (1936), entre outros.
Pessoalmente, eu aprecio homenagens ao cinema de horror antigo - especialmente para alguém que foi tão ignorado como Slaughter Tod - mas as cenas são tão repetitivas que desmembram a já bagunçada história deste slasher amalucado.
Os aspectos óbvios de se amar (ou odiar!) esta deliciosa tranqueira são, sem dúvida, os efeitos extremamente violentos e as seqüências imaginativas das mortes no decorrer do filme. Membros cortados, afogamento, ácido, estrangulamento por estetoscópio, serras cirúrgicas e uma pobre menina nerd completamente transformada em um cubo de carne. Doom Aslym teve uma exibição teatral em Milão, Itália, antes de ser lançado oficialmente em vídeo no início de 1988 pela Academy Home Entertainment.
Se você gosta de assistir bagaceiras sem nenhum preconceito, Doom Asylum vai suprir com certeza sua necessidade mórbida por filmes de gosto duvidoso...
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